Quando eu era criança, via filmes onde as crianças iam para
cama, acendiam o abajur e liam um lindo livro. Eu sonhava em ter um abajur para
poder ler.
Depois eu fui estudar numa escola que tinha uma biblioteca e
eu fiquei totalmente satisfeita em poder ler todos aqueles livros, a minha
pobreza não me impedia mais de conhecer lugares, pessoas, viver experiências
diferentes e até então impossíveis de viver.
Foram as muitas leituras que me ensinaram a me relacionar
com pessoas, ter postura em sala de aula, administrar minha vida.
Para todos meus problemas sempre existe um bom livro que me
ajuda a solucionar! E para todo tempo livre existe um livro com emoções a ser
vivida.
Quando eu comecei a fazer Letras, meu professor de
Literatura Brasileira entrou na sala, fez a chamada e então com a voz mais
cativante possível começou a declamar Soneto de Fidelidade. Foi incrível! (Foi
uma experiência que eu não consegui ainda transmitir aos meus alunos.) Eu
conhecia poesia mais como um poema de datas festivas que decorávamos na escola
e apresentávamos nos programas cívicos ou comemorativos. Também conhecia poesia
como expressão de amor que eu e minhas amigas copiávamos para os paqueras. Mas
agora eu estava seno apresentada à poesia como expressão de sentimentos escrita
e também falada.
Hoje, gosto mais de falar, apresentar um assunto ou ler uma
poesia que escrever.

Cara Joelma, nossas experiências de leitura são meio parecidas. Nossos mestres nos influenciaram de maneira positiva em relação à leitura. Outros aqui relataram que não tiveram boas esperiências.
ResponderExcluirResta-nos a conscientização de quão imprtantes são nossas ações diante de nossos alunos, que se recordarão de nós por toda a vida.