Quando pensei em experiência de leitura, várias situações vieram à minha mente, mas qual foi minha surpresa ao constatar que gostar de ler e escrever, no meu caso, é genético.
- Genético? Como assim?
Contava minha finada mãe (1931-1995) que já nos idos de sua infância, de uma família rural de mais de uma dezena de irmãos, ela seguia minha avó com um pedaço de papel de pão e um pedaço de carvão perguntando como se escrevia essa ou aquela palavra. Autodidata, D. Terezinha, lia tudo o que vinha à sua mão e copiava orações, receitas, músicas sertanejas...e qualquer texto que lhe interessa-se.
Que eu me lembre sempre li tudo até anúncios que antigamente tinha nos ônibus urbanos de São Paulo, onde eu morava. Curiosa, os escritos me acrescentavam informação e conhecimento.
Acredito que meu primeiro grande feito literário foi a leitura de toda a coleção do poeta J.G. de Araújo Jorge, na biblioteca do colégio Macedo Soares, em São Paulo (1974).
Esse interesse pela leitura, e a associação com a informação e o conhecimento, é o que busco passar para meus alunos. Além do que o conhecimento é que abre as portas para o crescimento pessoal, social e profissional.
CLAISLIE LEAL ROSA LIMA CASTRO

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